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Eliane Bodart

 

Autoestima / 08 de Março de 2024
Dia Internacional da Mulher. Por que ainda é tão necessária esta data?
Como foi instituído este dia, quais conquistas obtemos e quanto caminho ainda é preciso trilhar?



Este dia traz uma história de lutas e reivindicações de mulheres que já conquistaram muito para todas nós. Mas ainda deve ser comemorado para nos lembrarmos que ainda temos muito a conquistar.

Origem.

Este dia tem origem em uma passeata realizada por 15.000 mulheres reivindicando redução da jornada de trabalho, salários melhores e direito a voto, na Nova York de 1908.

Em 25 de março de 1911 algumas dessas mulheres, trabalhadoras na empresa têxtil Triangle Shietwaist Company foram vítimas de um incêndio na fábrica. Doas 600 funcionários, 146 morreram, sendo 23 homens e 146 mulheres. Elas trabalhavam 14 horas diárias, 60 horas semanais, com salário de 6 a 10 dólares.

Em 1911 foi comemorado o Dia Internacional das Mulheres pela primeira vez em poucos países.

Em 08 de março de 1917 houve uma passeata de mulheres na Rússia, em plena guerra, por “pão e paz”.

Em razão desses fatos mais significativos que a data foi tomando força até ser oficialmente reconhecida pelo ONU em 1975, para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia.


E hoje, qual a posição da mulher depois de tantos anos de lutas?

Antes de falarmos de conquistas, os números e estatísticas não são dignos de comemorações.

As guerras ao redor do mundo ainda fazem as mulheres vítimas de abuso sexual, estupro individual e coletivo, raptos e sequestros.

Mulheres são tidas ainda como propriedade de pai, marido e irmãos. São impedidas de estudar, de aprender a ler, de mostrar o cabelo.

O número de acidentes que as mulheres sofrem por ter que se locomoverem com a “burca” é de uma tristeza infinita.

Em 2023 o número de feminicídios no Brasil foi de 1.463, uma mulher morre desta forma a cada 6 horas no país.

Segundo o IBGE, as mulheres têm renda 22% menor do a dos homens, embora muitas sejam chefes de família e únicas responsáveis pela manutenção da casa.

O que nos traz outra conclusão perturbadora: muitas são as mulheres que se submetem a todo tipo de agressão dentro de suas casas por ausência de capacidade financeira.

  

E o que temos a comemorar?


As conquistas são inegáveis ao longo desses anos. As mulheres não apenas votam, como são elegíveis para cargos políticos de extrema relevância, mas ainda precisam de proteção legal para cotas nos partidos.

Se a carga horária no trabalho fora de casa é igual ao dos homens, a rotina de cuidado de casa e filhos parece ser desapercebida nas relações familiares, com honras às exceções.

A mulher negra e pobre ainda é invisível em suas necessidades e lutas.

Mas conquistamos voz. Hoje, graças também à democratização das redes sociais, podemos falar o que queremos, defender nossos pontos de vista, socorrermos uma às outras e denunciarmos aqueles que insistem em viver dentro de uma redoma dourada e agem de forma discriminatória e sexista.

Em todo e qualquer campo de relevância, existem mulheres participando ativamente.

Temos acesso à informação e sabemos que podemos buscar apoio para reivindicar nossos direitos e trilharmos nossos caminhos próprios de conquistas.

Tem sido fácil? Não. Temos que estar sempre atentas e fortes, porque nossa posição é de luta e conquistas e, a qualquer momento podemos perder o território que alcançamos com tantas lutas e sangue de outras mulheres que nos antecederam.


Este dia ainda é necessário.

O Dia Internacional das Mulheres ainda é necessário, não para recebermos flores, mas para mostrarmos que exigimos respeito. Direito ao nosso corpo, à nossa liberdade. Direito de falar NÃO e que nossa vontade seja entendida e aceita sem contestação. Direito de recebermos dignamente pelo nosso trabalho. Direito de sermos mulheres e de podermos contribuir com nossas características femininas para a sociedade que vivemos e que queremos.

Agradeço as flores.

Mas hoje eu quero respeito.

Eliane Bodart

 

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